Mulher x Mercado de Trabalho

Por: Fabiana Poças Leitão

Por muitos anos, nossa sociedade viveu sob um regime patriarcal, na qual o homem era o provedor do lar e a mulher tinha como tarefas reproduzir e cuidar da casa. Numa época em que dogmas como esses eram seguidos, nunca se imaginou uma mulher trabalhando fora e ganhando dinheiro. As poucas que faziam, eram ou de classes menos favorecidas, ou mães solteiras.

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Atualmente, esse cenário é muito diferente. Houve uma redefinição do papel da mulher e uma troca nos valores que a colocavam em segundo plano na sociedade. O trabalho das mulheres hoje em dia é escolha delas, e de ninguém mais. Muitas ocupam cargos de liderança em grandes empresas, estereótipos foram quebrados e uma nova era se iniciou.

No mercado de Alimentos & Bebidas, esse jogo também está virando. Mulheres comandam cozinhas, gerenciam bares, e começam a tomar conta de áreas que eram antes reduto masculino, como o mercado cervejeiro, por exemplo.

pratoh opinaMas nem tudo são flores. A profissionalização feminina ainda está longe de ocupar um lugar de destaque no mercado de trabalho. A diferença salarial, o preconceito e o machismo ainda são obstáculos a serem enfrentados.

Ao entrar em uma empresa, você pode perceber, a grosso modo, que 80% dos funcionários são mulheres. No entanto, apenas 10% dessas mulheres ocupam cargos de liderança. Essa informação não vale como regra geral, mas é uma constatação real. O outro lado dessa moeda são empresas que na hora de contratar, preferem homens. É uma discriminação sutil, subentendendo-se que a mulher tem como característica de estereótipo a fragilidade e a questão familiar, relacionada ao período de gestação.

Entende-se que tudo isso é uma questão cultural. A mulher já conquistou muito, já aumentou seu papel e mostrou que a possibilidade existe. A expectativa é de que quando o número de mulheres superar o número de homens nos postos de trabalho, o impacto será como nunca visto. Espera-se que haja, finalmente, o rompimento dessa estrutura hierárquica que ficou tão intrínseca ao longo dos anos.

Enquanto isso, resta nos inspirarmos por todos os nomes de mulheres que estão mudando essa visão mundo afora. Jancis Robinson, mestre de vinhos e colunista do The Financial Times, as chefs Helena Rizzo, Mara Salles e Roberta Sudbrack, a mestre cervejeira Cilene Saorin e a sommelière e fundadora do Instituto da Cerveja Brasil, Kathia Zanatta são algumas dessas musas que nos fazem acreditar numa mudança completa e definitiva na nossa sociedade.

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Foto: divulgação

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